IMAGENS DE UM FIM-DE-SEMANA DE SUCESSO
Depois de ensaios via internet e de muita preparação, Poliana chegou a Lisboa ao início da tarde de quinta-feira, indo directa para os estúdios da RTP, onde três entrevistas aguardavam as Simplesmente Vieira: primeiro para o Portugal no Coração, da RTP1, depois para o Músicas de África, da RTP África e, por fim, para o Música sem Espinhas, da RDP África. Um início auspicioso para três dias de apresentação deste projecto em Lisboa. Depois de um ensaio de harmonias de voz ainda na quinta-feira à noite, na sexta começaram os ensaios no Madragoa Café, que culminaram num intimista Jam Dinner, apenas para convidados. Uma tertúlia que serviu de aperitivo para as duas grandes apresentações dos dias seguintes. No sábado, toda a produção deslocou-se para o MusicBox, para mais ensaios de preparação para a noite. Antes da actuação, mais entrevistas. Aqui, Poliana Vieira fala para o Latitudes, que efectuou uma cobertura total do evento, entrevistando também Vilma, o tio Zé António, que as acompanha musicalmente neste projecto, e António Gonçalves Pereira, o produtor de Celina Pereira e director das Simplesmente Vieira. Enquanto isso, o público que quase encheu o MusicBox aguardava ansiosamente pela actuação, que iria surpreender positivamente, mesmo sendo altas as expectativas. Começando com uma versão acapela de "Haja o que Houver", em blackout, as irmãs Vieira apresentaram mais 6 temas, num alinhamento que incluiu o muito solicitado "M' Qria Ser Poeta", de Paulino Vieira, uma nova e fresca versão de "Telepatia", mais dois temas de Paulino e um original de cada uma das irmãs. Já no segundo encore, as Simplesmente Vieira chamaram ao palco o tio Toy Vieira, que acompanhou ao cavaquinho a segunda interpretação de "Prece di um Fidjo", um autentico hino de Cabo Verde, de Paulino. Um momento delicioso para terminar a actuação, que causou reacções entusiásticas. Domingo, após a entrevista para o Sapo Internacional, foi a vez do OndaJazz. Tal como no dia anterior, os Malta da Parakuka, banda de suporte do projecto, iniciaram a noite com um medley de 3 temas do seu cd de música angolana. Uma vez mais, ao chegar ao tema "Minute de Silence", escrito por Paulino Vieira para o seu pai, comoveu-se não apenas a plateia, como as próprias Simplesmente Vieira. Como elas próprias contam, foi com esta lindíssima música que conheceram o avô Santos Vieira, que era já também um conceituado músico cabo-verdiano. A 'madrinha' Celina Pereira, que fez questão de apresentar pessoalmente as Simplesmente Vieira ao público, aqui também sensibilizada com a nova versão de 'Um Minute Silence', que Vilma Vieira costuma interpretar no seu espectáculo "Entre Mornas e Fados". Para os encores no OndaJazz houve também surpresas: Vilma e Poliana chamaram Celina Pereira ao palco, interpretando novamente "M' Qria ser Poeta", convidando também José Afonso para um "Prece di um Fidjo" que, novamente, proporcionou um fim de festa com a assistência de pé e a dançar. A foto de fim de festa. Da esquerda para a direita: a mãe, Gabriela Soares, Celina Pereira, Carlos Sanches, Vilma Vieira, ZéZé N'Gambi, Jorge Kaipas, António Gonçalves Pereira, Zé António, Poliana Vieira e Zé Afonso. Segunda-feira foi dia de regresso à Holanda para Poliana, levando consigo o sabor do sucesso e de um fim de semana em cheio. Por cá, fica a promessa de mais imagens e notícias nos próximos dias.